O júri da 9ª edição do Prémio Maria José Moura - Boas Práticas em Bibliotecas Públicas Municipais, decidiu não destacar nenhuma das 14 candidaturas apresentadas, dado que os projetos evidenciavam no geral «a falta de perceção do que são os objetivos de um Prémio de Boas Práticas», sendo que «muitas das candidaturas referem-se a atividades regulares e continuadas das bibliotecas, não inovadoras, o que não se enquadra nos objetivos e no âmbito do Prémio».
Concordou ainda o júri que o Prémio terá de ser melhor comunicado e divulgado no que respeita aos seus objetivos e no que se pretende com projetos inovadores e com um efetivo impacto nas bibliotecas e na vida das comunidades.
Assim sendo, e de modo a promover a maior qualidade das candidaturas em edições futuras, destacamos os parâmetros pelos quais os projetos são avaliados, de acordo com o estabelecido no ponto 3.6.2 e 3.6.3 do Regulamento:
- Objetivos do projeto (adequação do projeto aos objetivos do Prémio);
- Público-alvo (adequação do projeto aos destinatários);
- Criatividade e inovação demonstrada pela originalidade dos serviços ou projetos (criatividade, originalidade e inovação temática ou metodológica que ultrapasse a atividade regular da biblioteca);
- Transversalidade e abrangência (potencial para aumentar públicos com necessidades e interesses diversos);
- Avaliação quantitativa e/ou qualitativa dos resultados relativamente aos objetivos definidos (benefícios e resultados alcançados, qualidade do serviço, custos do projeto/serviço, relação custo-benefício, duração, regularidade e valor do projeto/serviço);
- Impacto do projeto na biblioteca/comunidade (melhoria do funcionamento da biblioteca ao nível organizativo e funcional, rentabilização de recursos, aumento do número de empréstimos ou de utilização dos serviços; quantidade de utilizadores beneficiários do projeto/serviço);
- Potencial para aumentar a visibilidade das bibliotecas públicas (capacidade de criação e fortalecimento de vínculos pessoais, institucionais e territoriais; capacidade de alcançar novos públicos);
- Potencial de replicação (possibilidade de implementação do projeto em outras bibliotecas);
- Impacto nos colaboradores (produtividade e satisfação; desenvolvimento de novas competências; novas funções dos profissionais de informação e documentação);
- Resposta ao questionário anual da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (se aplicável);
Os candidatos, sempre que possível, devem apresentar evidências qualitativas/ quantitativas que sustentem o teor das respetivas candidaturas, sendo as mesmas objeto de valoração.
Mais se comunica que, conforme consta no ponto 2.4. do Regulamento “Os projetos que incidam exclusivamente sobre ações ou formas de desenvolvimento de atividades consideradas regulares e normalmente disponibilizadas pelas bibliotecas públicas serão excluídos, não sendo por conseguinte apreciados pelo júri.”
*Composição do júri da 9ª edição do Prémio:
Silvestre Lacerda - Diretor-Geral da DGLAB - Presidente
Bruno Eiras - Subdiretor-Geral da DGLAB
Tatiana Sanches - em representação da BAD
Daniela Martins - em representação do município vencedor da última edição
Zélia Parreira - profissional convidado pela sua relevância profissional
Luís Miguel Calha - em representação da Associação Nacional de Municípios Portugueses
Atualizado a 04-12-2023
=========================================================================
Estão abertas, de 9 de maio a 9 de junho de 2023, as candidaturas à edição de 2022!
O Prémio Maria José Moura - Boas Práticas em Bibliotecas Públicas Municipais visa distinguir anualmente serviços ou projetos inovadores e de grande impacto na comunidade, desenvolvidos pelas bibliotecas públicas municipais portuguesas. Pretende-se com a sua atribuição, e mediante a partilha e divulgação de boas práticas, contribuir para o reconhecimento e para a valorização do papel social das bibliotecas públicas. Pretende-se também homenagear Maria José Moura pelo papel determinante que desempenhou na constituição da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas.
Podem candidatar-se ao prémio as bibliotecas públicas municipais portuguesas, mediante a apresentação de projetos em desenvolvimento, ou desenvolvidos no ano anterior. Os projetos apresentados a concurso devem ter um carácter inovador e original face aqueles que são os serviços e as práticas que habitualmente ocorrem nas bibliotecas.
O prémio tem o valor monetário de 4.500 euros, destinados à aquisição de recursos e serviços para a melhoria da qualidade dos serviços de biblioteca. Consulte o Regulamento e submeta o projeto da sua biblioteca até ao próximo dia 9 de junho!
Regulamento e
Formulario para candidatura ao Prémio Maria José Moura - Boas Práticas em Bibliotecas Públicas Municipais.